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Prosa de Tripé | Tipos – Fernando Banzi
Quinta, 01/12/2022
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Prosa de Tripé | Tipos – Fernando Banzi
AO VIVO – Youtube MIS
Data: 01/12
Horário: 19h
Link:
Ingresso: gratuito
Classificação: livre
Acessibilidade: libras
Prosa de Tripé Pontos MIS é uma atividade complementar às exposições de fotografia que são realizadas pelo programa do MIS de difusão cultural no interior e litoral do Estado. Mensalmente, o Pontos MIS apresenta uma conversa ao vivo pelo YouTube do Museu sobre uma das exposições em cartaz. Cada conversa tem uma tríade de convidados, sendo eles representantes do olhar do artista-fotógrafo, do gestor da cidade e do especialista da área como mediador. Essa prosa apresenta e debate com o público o processo de criação e a trajetória do artista, as adaptações museográficas da itinerância da exposição, a montagem local e todos os bastidores e curiosidades das exposições de fotografia do Pontos MIS que circulam pelo estado de São Paulo. Nesta edição do programa, que apresenta conversas sobre exposições que itineram pelo Pontos MIS, falaremos sobre “Tipos” do fotógrafo Fernando Banzi. Nossa prosa contará com a presença de Alcemir Palma, representante do Pontos MIS de Pindamonhangaba e será mediado pela pesquisadora Natália Tonda.
Sobre os convidados:
Fernando Banzi é jornalista e pós-graduado em fotografia. Dedica o tempo à produção autoral em fotografia, artes visuais e cobertura jornalística para mídias independentes. É integrante do coletivo Goma Oficina Plataforma Colaborativa, atuante em arquitetura, intervenção urbana, fotografia, artes plásticas, design e produção cultural.Alcemir Palma é graduado em Ciências Sociais pela PUC-SP, Presidente da Fundação Cultural Cassiano Ricardo- FCCR -São Jose dos Campos 2013/2016, Diretor de Eventos da Fundação Cultural Jose Maria de Abreu de Jacareí -2011/2012, Assessor Parlamentar da Assembleia Legislativa de S.P. -2001/2011, Conselheiro Tutelar em São José dos Campos 1998/2001, Chefe da Ação Cultural Descentralizada da FCCR-São Jose dos Campos 1993/1996, Agente Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo 1990/1992. Diretor de Cultura de Pindamonhangaba – 2017/2018. Atual Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Pindamonhangaba desde 2019, o sociólogo é autor do do livro/CD “Mestre Calangueiro Ernesto Villela”, lançado em 2000 pela Editora Ysayma.
Sobre a mediadora:
Natália Tonda é fotógrafa e pesquisadora. É professora de fotografia na Escola Vera Cruz (São Paulo, SP). Atuou como produtora em instituições como Bienal, Instituto Tomie Ohtake e Masp. Atualmente ministra oficinas e cursos de fotografia e audiovisual, além de atuar como freelancer e assessora em projetos fotográficos.
Sobre a exposição:
A exposição Tipos é um resgate à obra do fotógrafo teuto-brasileiro Alberto Henschel (1827–1882), conhecido pelo registro de paisagens do Rio de Janeiro e do cotidiano da monarquia brasileira durante o Segundo Reinado. Seu título de Photographo da Casa Imperial habilitouo a fotografar o imperador Dom Pedro II e sua família. Mas, certamente, sua principal contribuição à história da fotografia foi o registro de todos os estratos sociais do Brasil oitocentista: retratos geralmente no padrão carte-de-visite foram tirados da nobreza, dos
comerciantes ricos, da classe média e, também, de negros e negras, escravizados e alforriados, em um período anterior à Lei Áurea.O trabalho de Fernando Banzi consiste na ressignificação desses registros de pessoas de descendência e/ou origem africana, datados do fim dos anos de 1860, feitos em Recife e Salvador. Retoma o passado e, por meio da fotopintura digital, acrescenta pigmentação a retratos feitos por Alberto Henschel, explicitando a subjetividade de cada uma dessas pessoas. Abre diversas possibilidades narrativas e nos convida a imaginar histórias, tirandonos do lugar confortável e comum da visão única e condensada sobre o indivíduo negro que ignora a diversidade de cada um deles – suas origens, seus traços, suas cores, seus cabelos, suas lutas. Nega o racismo concebido no Brasil, que tratou os negros como tipos de coisas, e não como tipos de pessoas, conferindo-lhe valores negativos.Aqueles que dizem que seus corpos, seus cabelos com tranças coloridas e suas roupas estampadas são demonstrações de seu empoderamento e liberdade ressignificam esse lugar,transformando-o em positividade. Fernando Banzi faz uso dessas influências atuais para recolorir esse passado presente, traçando um cruzamento das narrativas e dando, assim, possibilidade até mesmo para nós, a nova geração, de criar pontes e raízes com a identidade
que nos foi tirada.Tipos pluraliza nossas existências e confere novos valores àqueles que sempre foram
resumidos à sua cor. Agora, mais que nunca, é o momento de dar novas cores à nossa paleta
de símbolos, novos caminhos para nossa imagem de humanos, de sujeitos
AO VIVO – Youtube MIS
Data: 01/12
Horário: 19h
Link:
Ingresso: gratuito
Classificação: livre
Acessibilidade: libras
Prosa de Tripé Pontos MIS é uma atividade complementar às exposições de fotografia que são realizadas pelo programa do MIS de difusão cultural no interior e litoral do Estado. Mensalmente, o Pontos MIS apresenta uma conversa ao vivo pelo YouTube do Museu sobre uma das exposições em cartaz. Cada conversa tem uma tríade de convidados, sendo eles representantes do olhar do artista-fotógrafo, do gestor da cidade e do especialista da área como mediador. Essa prosa apresenta e debate com o público o processo de criação e a trajetória do artista, as adaptações museográficas da itinerância da exposição, a montagem local e todos os bastidores e curiosidades das exposições de fotografia do Pontos MIS que circulam pelo estado de São Paulo. Nesta edição do programa, que apresenta conversas sobre exposições que itineram pelo Pontos MIS, falaremos sobre “Tipos” do fotógrafo Fernando Banzi. Nossa prosa contará com a presença de Alcemir Palma, representante do Pontos MIS de Pindamonhangaba e será mediado pela pesquisadora Natália Tonda.
Sobre os convidados:
Fernando Banzi é jornalista e pós-graduado em fotografia. Dedica o tempo à produção autoral em fotografia, artes visuais e cobertura jornalística para mídias independentes. É integrante do coletivo Goma Oficina Plataforma Colaborativa, atuante em arquitetura, intervenção urbana, fotografia, artes plásticas, design e produção cultural.Alcemir Palma é graduado em Ciências Sociais pela PUC-SP, Presidente da Fundação Cultural Cassiano Ricardo- FCCR -São Jose dos Campos 2013/2016, Diretor de Eventos da Fundação Cultural Jose Maria de Abreu de Jacareí -2011/2012, Assessor Parlamentar da Assembleia Legislativa de S.P. -2001/2011, Conselheiro Tutelar em São José dos Campos 1998/2001, Chefe da Ação Cultural Descentralizada da FCCR-São Jose dos Campos 1993/1996, Agente Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo 1990/1992. Diretor de Cultura de Pindamonhangaba – 2017/2018. Atual Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Pindamonhangaba desde 2019, o sociólogo é autor do do livro/CD “Mestre Calangueiro Ernesto Villela”, lançado em 2000 pela Editora Ysayma.
Sobre a mediadora:
Natália Tonda é fotógrafa e pesquisadora. É professora de fotografia na Escola Vera Cruz (São Paulo, SP). Atuou como produtora em instituições como Bienal, Instituto Tomie Ohtake e Masp. Atualmente ministra oficinas e cursos de fotografia e audiovisual, além de atuar como freelancer e assessora em projetos fotográficos.
Sobre a exposição:
A exposição Tipos é um resgate à obra do fotógrafo teuto-brasileiro Alberto Henschel (1827–1882), conhecido pelo registro de paisagens do Rio de Janeiro e do cotidiano da monarquia brasileira durante o Segundo Reinado. Seu título de Photographo da Casa Imperial habilitouo a fotografar o imperador Dom Pedro II e sua família. Mas, certamente, sua principal contribuição à história da fotografia foi o registro de todos os estratos sociais do Brasil oitocentista: retratos geralmente no padrão carte-de-visite foram tirados da nobreza, dos
comerciantes ricos, da classe média e, também, de negros e negras, escravizados e alforriados, em um período anterior à Lei Áurea.O trabalho de Fernando Banzi consiste na ressignificação desses registros de pessoas de descendência e/ou origem africana, datados do fim dos anos de 1860, feitos em Recife e Salvador. Retoma o passado e, por meio da fotopintura digital, acrescenta pigmentação a retratos feitos por Alberto Henschel, explicitando a subjetividade de cada uma dessas pessoas. Abre diversas possibilidades narrativas e nos convida a imaginar histórias, tirandonos do lugar confortável e comum da visão única e condensada sobre o indivíduo negro que ignora a diversidade de cada um deles – suas origens, seus traços, suas cores, seus cabelos, suas lutas. Nega o racismo concebido no Brasil, que tratou os negros como tipos de coisas, e não como tipos de pessoas, conferindo-lhe valores negativos.Aqueles que dizem que seus corpos, seus cabelos com tranças coloridas e suas roupas estampadas são demonstrações de seu empoderamento e liberdade ressignificam esse lugar,transformando-o em positividade. Fernando Banzi faz uso dessas influências atuais para recolorir esse passado presente, traçando um cruzamento das narrativas e dando, assim, possibilidade até mesmo para nós, a nova geração, de criar pontes e raízes com a identidade
que nos foi tirada.Tipos pluraliza nossas existências e confere novos valores àqueles que sempre foram
resumidos à sua cor. Agora, mais que nunca, é o momento de dar novas cores à nossa paleta
de símbolos, novos caminhos para nossa imagem de humanos, de sujeitos