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PONTOS MIS: SESSÃO + BATE-PAPO DE CINEMA “IRACEMA – UMA TRANSA AMAZÔNICA“
Início:Sábado, 05/11/2022 Encerramento:Sábado, 05/11/2022
PONTOS MIS: SESSÃO + BATE-PAPO DE CINEMA “IRACEMA – UMA TRANSA AMAZÔNICA“  
(Programação online)
(AO VIVO)
Sessão - Link de acesso ao filme direto na página do Pontos MIS no Vimeo do MIS: https://vimeo.com/showcase/9932730

Ingresso: gratuito. Classificação:  16 anos. Acessibilidade: .libras.

O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza exibições de filmes seguidos de debates ao vivo no YouTube do Museu, trazendo membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cineclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção.

País de origem: Brasil. Ano: 1975. Duração: 91min.

Sinopse: A história narrada em estilo semidocumental segue a trajetória de um caminhoneiro e uma prostituta, que viajam juntos pela Rodovia Transamazônica recém-construída. O caminhoneiro, apelidado de Tião "Brasil Grande", fala sempre da sua confiança no progresso do Brasil e de quão bem a construção da rodovia em plena floresta ajudará a isso acontecer. Seu caminhão tem o famoso adesivo "Brasil, ame-o ou deixe-o" (popularizado pelo regime militar da época) no parabrisa e no parachoque está escrito "Do destino ninguém foge”. 

Sobre os convidados:
Jorge Bodanzky nasceu em São Paulo, em 1942. Formado em cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha, iniciou sua carreira como fotógrafo, atuando em diversos órgãos da imprensa, entre eles a revista Realidade e o Jornal da Tarde. Sua estréia como diretor de cinema e sua ligação com a Amazônia aconteceram na década de 70, com "Iracema - uma transa amazônica”, que denunciava a devastação da floresta e o modelo equivocado de ocupação. Este documentário ficcional, um dos filmes brasileiros mais premiados da década em festivais nacionais e internacionais, abriu caminho para uma sólida carreira, que inclui mais de 10 longa-metragens e dezenas de documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana, como diretor, fotógrafo e produtor. Sua passagem para a Internet se deu a partir de um CD-Rom sobre a Amazônia, encomendado pelo governo brasileiro para ser apresentado aos integrantes da reunião doG-7, na Alemanha, em 1997. Além disso, realizou vários outros trabalhos nesta área, como os CD-ROMs para a Rio Filme sobre o Cinema Brasileiro dos Anos 60 e para o Arquivo Nacional sobre o Rio 500 anos (O Rio de Janeiro no século XVI), além de sites para o IBAMA, UNESCO, Governo do Amapá e Parque Nacional do Itatiaia. série de 6 capítulos Transamazônica uma estrada para o passado na HBO. Atualmente assina uma coluna em video para a revista Zum do Instituto Moreira Salles e na revista amazonialatitude.com da Florida State University.
Edna Cerejo, mais conhecida como Edna de Cássia é uma atriz brasileira, tendo protagonizado o filme teuto-brasileiro Iracema - uma transa amazônica em 1976.
De origem indígena, fez um único filme, Iracema - uma transa amazônica, em 1976, após ser descoberta em um programa de auditório de Belém pelo diretor Jorge Bodansky. O filme seria censurado pela Ditadura Militar, devido a sua temática - boa parte do filme é um contraponto a propaganda ufanista sobre a Transamazônica - sendo liberado apenas entre 1980 e 1981, quando iniciou sua participação em festivais e nas salas de cinema oficiais. Ela acabou ganhando o Troféu Candango do Festival de Cinema de Brasília de 1980 como melhor atriz. Ela decidiu não seguir a carreira, por "não se considerar uma atriz.

Sobre a mediadora:
Giuliana Monteiro é roteirista e diretora nascida em São Paulo. Formada em Multimeios pela PUC-SP, trabalhou como produtora durante oito anos antes de dirigir seus primeiros projetos. Em 2011, mudou-se para Nova York com uma bolsa de estudos para cursar o mestrado em roteiro e direção de filmes na Universidade de Nova York (NYU, Tisch School of the Arts). Dirigiu e roteirizou seis projetos de curta-metragem nos últimos três anos – os curtas “Raízes” (experimental), “Margarete 6422” (documentário), “Stay” (ficção), “Felicidade” (ficção) e “Eu não digo adeus, digo até logo” (ficção) – partindo de uma linguagem mais documental para ficção.