🎬 Cinema Pontos MIS apresenta:
LIMITE
Dirigido por Mário Peixoto, Limite é uma obra-prima do cinema mudo nacional, conhecida por sua estética inovadora e narrativa poética. Uma oportunidade imperdível para vivenciar uma verdadeira joia do cinema experimental.
🗓️ Quinta, 29 de maio | 20h.
📍 Sala de Projeção do CCM
⏱️ Duração: 120 min
📆 Ano: 1931
🔇 Filme mudo
🎟️ Gratuito | Classificação: 12 anos
Sinopse:
"(...) um tema, uma situação e três histórias. O tema, a ânsia do homem pelo infinito, seu clamor e sua derrota. A situação, um barco perdido no oceano com três náufragos - um homem e duas mulheres. As três histórias são aquelas que os personagens mutuamente se contam. Na situação se esboça o tema que as três histórias desenvolvem. A tragédia cósmica se passa no barco. E para ele convergem as histórias. O filme começa no barco e no barco marca-se o seu tom. Os náufragos estão abatidos, deixaram de remar e parecem conformados com seu destino. Uma das mulheres dá um biscoito ao homem e conta sua história. A mulher foge da prisão com a cumplicidade do carcereiro, despreza-o, foge mas não encontra a paz. Tenta trabalhar - costurar - mas a monotonia a esmaga. Com a notícia de sua fuga, ela parte novamente. O homem reanima a outra moça caída no fundo do barco. Ela também conta sua história. Um casamento infeliz e desastrado com um pianista bêbado que toca em cinemas. A mulher sente-se esmagada pela monotonia e pela tirania dos laços de seu casamento. Recorda o homem em toda a sua degradação, desespera e foge. No barco, a primeira mulher tenta desesperadamente remar: mãos e remo são inúteis. Os outros dois olham-na, vencidos e conformados. O homem conta sua história. Ele, viúvo, tem um caso de amor com uma mulher casada. Há alegria e tristeza. Visitando o túmulo de sua esposa encontra o marido da amante que lhe diz que ela é leprosa. Desespero, angústia, terror - e fuga. No barco a água acaba. Um barril visto ao longe pode ser a salvação: o homem pula na água e não reaparece à tona. Em desespero a segunda mulher se atira à primeira, que a agride. Uma fica prostrada, a outra chora. Desencadeia-se uma tempestade - uma longa seqüência catártica que resolve o filme em termos de tema e ritmo. No mar calmo que retorna está apenas a primeira mulher agarrada a um destroço. Lentamente dissolve-se num mar de luzes". (Extraído de FCDF/LMP). (Via: Cinemateca).
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